sexta-feira, 12 de março de 2010

Isto

Há pessoas que têm o dom de fazer isto. Muitas não precisam do menor esforço para conseguir fazê-lo.

Isto está presente em tudo que é bom. Mas, principalmente, isto está nas coisas simples e pequenas. Um simples gesto, um abraço amigo, uma palavra de consolo, uma compreensão faz com que muitas vezes isto nasça naqueles beneficiados com tais ações.

Há, porém, aqueles que não fazem isto. Dizem por aí que a falta disto é pior que o ódio, pois quando alguém o tem por você, ao menos é algo. Quando alguém sente a ausência disto, simplesmente não sente coisa alguma. A falta disto faz com que não se importem que você esteja vivo ou morto, bem ou mal, feliz ou triste, aqui ou no Japão.

Podemos concluir que isto é mais importante que qualquer trofeu ou quantia em dinheiro, pois isto faz com que você se sinta parte importante ou significativa no mundo. Faz com que você seja lembrado, bem quisto, amado. Faz com que ao menos uma pessoa queira seguir seus passos, seus exemplos, e isso já é o suficiente. Aliás, essa é outra característica disto: não são necessárias muitas pessoas para que seja feito.

Muitos só dão conta disto nos momentos de dificuldade ou de ausência, o que não é correto. Àqueles que fazem isto deveriam ser lembrados da sua importância para o mundo todos os dias. Afinal, nunca se sabe o dia de amanhã. Você pode não ter a mesma oportunidade de fazê-lo, ou mesmo nem ter oportunidade nenhuma. Entretanto, não se culpe ou se preocupe se você não se fez bem entendido. Onde quer que esta pessoa esteja, ela saberá que fez isto com você.

Você deve estar se perguntando do que isto se trata. Muito simples: isto é a diferença.

Há pessoas que fazem a diferença. Professor Sérgio Gabriel, obrigada por tudo. Saiba que você fez, faz e sempre fará para mim.

sábado, 6 de março de 2010

02/03/2010 - A Day To Remember

Há eventos que ficam para sempre guardados em nossas mentes. Há experiências que te causam “calafrios”, no sentido bom da palavra. E há momentos memoráveis.

O dia 2 de março de 2010 foi repleto de tudo isso. Porém, ao mesmo tempo que sentia que experimentaria algo completamente novo e espetacular, era como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Nem parecia que eu iria enfrentar, sozinha, um estádio com mais de 60 mil pessoas, para ver uma das bandas mais aclamadas do mundo inteiro, e depois voltar para casa, eufórica e ainda sozinha, noite afora.

E foi o que realmente aconteceu. Saí de casa cedo, bem cedo. Três horas antes do show, já estava no estádio, ansiosa ao extremo para que as horas passassem o mais rápido possível. Junto com a ansiedade, veio o frio e a ameaça de chuva. Não fui agasalhada, e tampouco com guardachuva.

Nada disso conseguiu me desanimar ou tirar a minha ansiedade. Nada, exceto as bandas de abertura... Hahahahaha! Não por nada, mas não seguiam a mesma linha do Coldplay, eram de um estilo totalmente diferente. Resultado: não agradaram o público.

O relógio era o meu melhor amigo naquele estádio. Eu o olhava de um modo quase desesperador, até que ele atendeu ao meu pedido. Ao som de Life In Technicolor, as luzes acenderam, e o meu coração disparou. Confesso que estava tão ensandecida, que às vezes até ficava com a boca seca, meio tonta, sensações aumentadas devido ao “tremor” do Morumbi. Sim, não é lenda: o Morumbi treme. É uma das sensações mais únicas pisar naquele lugar.

A noite foi regada a Fix You, Viva La Vida, The Scientist, Clocks, In My Place, The Hardest Part, Violet Hill, God Put A Smile Upon Your Face, Yellow, Strawberry Swing, Lost! E fogos de artifício, para concretizar a celebração. A celebração da vida! A celebração de um sonho realizado, uma nova barreira ultrapassada.

Fecho o texto com o desejo de que todos os seus desejos, seus objetivos, seus sonhos, se realizem. Que lembrem que nada é demais ou extremo quando você acredita nisso, quando busca. E que celebrem a vida. Ela é única, não a deixe passar.