O ser humano em sua essência me enoja profundamente, e, a cada dia que passa, tenho mais convicção disso.
Há alguns dias vim pensando no quesito “falsidade”. Diariamente vemos as pessoas gritando aos quatro ventos quanto elas odeiam pessoas falsas. Bancam as revoltadas, imprimem sua revolta em redes sociais para ganhar fama, seguidores. Porém, há diversas coisas que eu não compreendo.
Quando você é sincero com as pessoas (claro, sincero de forma educada, crítica porém construtiva), elas não entendem, simplesmente viram as costas para você. Choram, bancam as vítimas, os incompreendidos. Dizem que só há pessoas más no mundo, que só querem ver os outros sofrerem. Mais uma vez, a revolta toma conta. Torna-se um ciclo sem fim.
Mas, na real, sabe o que eu realmente acho? Acho essas pessoas umas belas de umas hipócritas. Elas gostam de falar a verdade, não de ouvir. Gostam de apontar o dedo na cara das pessoas e chama-las de falsas justamente porque querem ouvir apenas o lindo, o maravilhoso, mesmo sabendo que não é verdade. E, não sendo verdade, claro, julgam os outros. É como se mentir sobre eles mantivesse viva a teoria que eles creem ser deles. Os verdadeiros e transparentes são só eles. A existência dos falsos nutre a fama de “donos da verdade” dessas pessoas. A falsidade precisa existir para que eles possam reclamar eternamente e ganhar mais alguns milhares de seguidores que pensam tão pequeno quanto eles.
Vocês odeiam gente falsa? Eu, mais do que isso, odeio gente hipócrita e de mente vazia.